Pessoal, segue um texto feito pela minha colega, amiga e futura jornalista Mariana Soares.Achei muito linda a história.Vale a pena ler!! Afinal é uma vida extraordinária de superação vista pelos olhos sensíveis de uma futura jornalista. Sendo assim, não tinha como não estar no Retratando a Vida né?
Continuem comentando, estou adorando os comentários no blog, por email, facebook e twitter. Mandem sugestões ou textos para o meu e-mail :juhmagalhaes1@hotmail.com.
Obrigada gente , emocionem-se com Jéssica!!
Vestibulanda, aluna do terceiro ano do Colégio Pastor Dohms, Jéssica de Souza Antonio, sonha com o diploma em ciências jurídicas. E vai além. Quer se tornar juíza. A filha única, de dezesseis anos de idade, sempre foi acobertada de mimos pela mãe e teve seus desejos satisfeitos pelos avós. Dentre os cinco sentidos: olfato, paladar, tato, audição e visão, Jéssica não é dotada pelo ultimo, porém, possui dois capazes de suprir o mesmo: a percepção e a memória.
A menina teve má formação congênita ao nascer, impossibilitando-a de poder enxergar, mas ela encontrou maneiras diferentes de repor esta falta. Focada e dedicada, Jéssica pesquisa conteúdos na internet, através de um programa instalado no seu computador que soletra tudo o que ela escreve. A mãe é sua grande companheira e incentivadora. Marli teve que aprender técnicas de braile para auxiliar a filha.
Ainda de madrugada, a menina de traços frágeis vai de onibus para a escola, acompanhada da mãe, que é aposentada. Jéssica tem aula durante toda a manhã. O almoço acontece no colégio mesmo, e como uma de suas características é ser enjoada com alimentos, ela reclama da comida do local. A menina permanece no seu “segundo lar”, para ter aula de literatura do curso de pré-vestibular e depois, de língua alemã. A estudante é apaixonada pelo idioma estrangeiro, visto que faz o curso há 4 anos e declara o desejo de fazer intercâmbio para a Alemanha.
“A Jéssica tem uma atenção acima da média e ainda é extremamente responsável, comparada à outros alunos da classe. Sempre que peço para responder perguntas do livro, ela traduz todas as questoes para o braile e traz tudo respondido”, afirma o professor de literatura Fernando Brum.
Para auxiliar os estudos, Jéssica grava todas as aulas, tendo o gravador como seu melhor amigo. A menina possui grande habilidade em mexer nos botoes do aparelho. Após o inicio da aula anunciado pelo professor Fernando, Jéssica liga o instrumento e permanece em silêncio, mantendo a máxima atenção nas explicaçoes do mestre. Entre uma e outra virada de pernas, a menina mostra expressoes faciais remetendo pleno entendimento no assunto. Enquanto seus colegas anotam o conteúdo, Jéssica retira da bolsa uma pequena escova de cabelo e penteia as longas mechas escuras, mostrando ser vaidosa, mesmo sem ver sua fisionomia.
Com um jeito doce e delicado é adorada pelos colegas. No intervalo da aula de literatura, Jéssica senta-se na cantina com uma amiga. No local, chega um colega e poe suas maos sobre os olhos de Jéssica, pedindo que ela adivinhasse quem seria. Ela sem hesitar falou alto: “Ricardo!”. E acerta. Todos dão risada. As brincadeiras continuam pra ver se a menina adivinha de quem pertence as mãos que ela toca. E mais uma vez, Jéssica descobre todas. Ali percebo que o fato de Jéssica não enxergar, passa a ser uma diversão saudável, tanto para ela, quanto para os amigos. A deficiência visual parece ser superada pela menina, que tem um poder de percepção incomparável.
A menina teve má formação congênita ao nascer, impossibilitando-a de poder enxergar, mas ela encontrou maneiras diferentes de repor esta falta. Focada e dedicada, Jéssica pesquisa conteúdos na internet, através de um programa instalado no seu computador que soletra tudo o que ela escreve. A mãe é sua grande companheira e incentivadora. Marli teve que aprender técnicas de braile para auxiliar a filha.
Ainda de madrugada, a menina de traços frágeis vai de onibus para a escola, acompanhada da mãe, que é aposentada. Jéssica tem aula durante toda a manhã. O almoço acontece no colégio mesmo, e como uma de suas características é ser enjoada com alimentos, ela reclama da comida do local. A menina permanece no seu “segundo lar”, para ter aula de literatura do curso de pré-vestibular e depois, de língua alemã. A estudante é apaixonada pelo idioma estrangeiro, visto que faz o curso há 4 anos e declara o desejo de fazer intercâmbio para a Alemanha.
“A Jéssica tem uma atenção acima da média e ainda é extremamente responsável, comparada à outros alunos da classe. Sempre que peço para responder perguntas do livro, ela traduz todas as questoes para o braile e traz tudo respondido”, afirma o professor de literatura Fernando Brum.
Para auxiliar os estudos, Jéssica grava todas as aulas, tendo o gravador como seu melhor amigo. A menina possui grande habilidade em mexer nos botoes do aparelho. Após o inicio da aula anunciado pelo professor Fernando, Jéssica liga o instrumento e permanece em silêncio, mantendo a máxima atenção nas explicaçoes do mestre. Entre uma e outra virada de pernas, a menina mostra expressoes faciais remetendo pleno entendimento no assunto. Enquanto seus colegas anotam o conteúdo, Jéssica retira da bolsa uma pequena escova de cabelo e penteia as longas mechas escuras, mostrando ser vaidosa, mesmo sem ver sua fisionomia.
Com um jeito doce e delicado é adorada pelos colegas. No intervalo da aula de literatura, Jéssica senta-se na cantina com uma amiga. No local, chega um colega e poe suas maos sobre os olhos de Jéssica, pedindo que ela adivinhasse quem seria. Ela sem hesitar falou alto: “Ricardo!”. E acerta. Todos dão risada. As brincadeiras continuam pra ver se a menina adivinha de quem pertence as mãos que ela toca. E mais uma vez, Jéssica descobre todas. Ali percebo que o fato de Jéssica não enxergar, passa a ser uma diversão saudável, tanto para ela, quanto para os amigos. A deficiência visual parece ser superada pela menina, que tem um poder de percepção incomparável.
Obrigada pela oportunidade, Ju!
ResponderExcluirEsse blog vai longe, tenho certeza.
Sucesso sempre, em todos os sentidos!
Beijao!
Que legal isso!
ResponderExcluirÀs vezes não percebemos e não damos devido valor aquilo que temos.
Muito motivadora a história da Jéssica. Parabéns pelo blog, está muito legal.
Nossa a Jéssica foi minha colega na quarta série, e ela continua sendo um exemplo pra mim.Ótimo o texto!
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